Em um vulcão em erupção, um grito interno,
Culpa e tormento, um fardo, um veneno.
Sinto-me como um fogo que arde profundo,
Nascida, sobrevivente, em um mundo tão fecundo.
Seis anos, tão frágil e pequena,
Perdida no tumulto, nas sombras da cena.
Palavras pesadas, como fardos, pesavam na mente,
E a automutilação, uma fuga, uma semente.
Aos 27, ainda luta essa alma ferida,
Buscando um caminho para curar a vida.
O peso do sofrimento, um fardo sem fim,
A dor insuportável, o desejo de um fim.
Mas o medo, ele ronda como um espectro sombrio,
Que a automutilação me leve ao vazio.
Receios me assombram, de ser deixada,
Pela cicatriz que se mostra, nos momentos desesperados.