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Não é sobre a falta que um dia causou

Não é a falta que um dia causou, é o vazio que deixou no peito,

O fardo do futuro incerto, medo do abandono, meu leito.

Rejeição, fiel companheira que persiste,

Um gatilho basta, tudo desmorona, a triste herança persiste.


Não anseio por tua presença, nem por tua vida em meu caminho,

O que desejo é retroceder, evitar o nascimento mesquinho.

Medos sem nome, angústias me invadem, como chuva fria,

Talvez, o melhor seja deter o tempo, evitar teu nascimento, seria a valia.


Outro cabelo, outro rosto, outra história a contar,

Mas a mesma mãe e amor que faria brilhar.

Evitando a periferia do buraco traiçoeiro,

Que me arrasta ao medo da rejeição, sombrio e traiçoeiro.

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